Somente este ano, 4.376 pessoas já foram dadas como desaparecidas em Minas Gerais. Deste total, 1.798 são crianças e adolescentes de 0 a 17 anos. Os dados foram contabilizados entre o dia 1° de janeiro até o dia 2 de maio deste ano pela Polícia Civil. Mas nos últimos três anos, 14.717 menores ou com idade de 17 anos desapareceram no Estado, sendo que 5.012 destes desaparecimentos foram registrados somente em Belo Horizonte.

A Deputada Maria do Rosário (PT-RS) apresentou na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) parecer ao PL 6240/2013, que acrescenta art. 149-A ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para tipificar o crime de desaparecimento forçado de pessoa, e acrescenta inciso VIII ao art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para considerar esse crime hediondo.

O Projeto de Lei ​do Senado​44/16 que dispõe sobre a divulgação de informações de pessoas desaparecidas na televisão recebeu parecer favorável esta semana. O projeto altera o parágrafo único do art. 2º da Lei 12.127, de 2009, para que o Poder Executivo federal seja instado a realizar campanhas de utilidade pública com a finalidade de divulgar o cadastro oficial e promover a busca e defesa de crianças e adolescentes desaparecidos.

Proposta é de formalização de parceria entre o PLID e a Comissão de Ações Sociais do CFM

​Na Semana das Crianças – de 12 a 18 de outubro -, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina realizarão atividades nos estados para chamar atenção dos médicos e da sociedade para o desaparecimento de crianças. Por ano, estima-se que 50 mil somem no país e cerca de 250 mil ainda não foram solucionados. No mundo esse número chega a 25 milhões.