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Exposição vê realidade de famílias que lidam com o desaparecimento de parentes
Entre os dias 12 a 30 de setembro, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha apresenta a exposição A Falta Quê Você Faz, em São Paulo, no Museu da Imagem e do Som (MIS). A mostra reúne imagens da fotógrafa brasileira Marizilda Cruppe que retratam de maneira sensível a questão das pessoas desaparecidas, com fotos e depoimentos de 16 famílias que tiveram que lidar com o sumiço de parentes.
Uma média de sete pessoas desaparece por dia no Distrito Federal
Quando alguém desaparece, famílias esperam horas, dias e até muitos anos por alguma notícia. Os dados mais recentes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) indicam que, em média, ao menos sete famílias por dia sentiram essa agonia na capital em 2017. No período, o número de pessoas desaparecidas chegou a 2.767.
A cada hora uma pessoa desaparece no RS
Em média, um desaparecimento é notificado por hora no Estado. Dados da Polícia Civil indicam que entre janeiro e julho deste ano foram 5.180 registros. Isso representa 24 casos por dia. É preciso considerar que o número não representa o dado real. É frequente a incidência de pessoas que somem mais de uma vez. A falta de comunicação da localização também impede a polícia de informar com exatidão quantas pessoas estão desaparecidas no Rio Grande do Sul.
'Meu filho foi enterrado e só me avisaram 2 anos depois': como Brasil prolonga sofrimento de famílias de desaparecidos
"Robson, eu estava procurando você", sussurrou Leonardo da Cruz quando chegou à cova do filho, enterrado como indigente no cemitério de Perus, extremo da zona Norte de São Paulo. O local da sepultura mais lembra um terreno abandonado, com mato alto, sem lápides, sem lembranças.
Senado tem página on-line de auxílio na busca de pessoas desaparecidas