Preocupada, a mãe cobra o andamento das investigações. "Não durmo direito ao imaginar: será se está vivo? Será se está morto? Não tenho informação de nada. Tento de todas as formas buscar informação, mas não acho", disse Tânia.
A Polícia Civil informou que foi procurada pela família de Bruno somente 15 dias depois do sumiço dele. Disse ainda que já ouviu mais de 15 pessoas durante a investigação do caso.
O delegado Israel Andrade disse que aguarda o laudo pericial do carro da vítima e do local onde o veículo foi encontrado. "Têm algumas diligências pendentes, como quebra de sigilo, que depende de autorização judicial e assim que for autorizado nós continuaremos com as investigações", informou.
Enquanto a polícia não descobre o paradeiro das vítimas e nem chega aos culpados, as famílias continuam na esperança de um dia reencontrar o ente querido. "Eu quero saber do meu filho. Eu preciso saber. Eu tenho esse direito", disse a mãe de Bruno.
O delegado reconhece que os casos de desaparecimento são difíceis de investigar e pede para que as famílias registrem o caso o mais rápido possível. "Pode ter ocorrido um homicídio, a pessoa pode ter saído, mudado de estado, um sequestro. Pode ser tudo e esse leque de possibilidades dificulta o nosso trabalho."
Desaparecimentos no Tocantins
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o número de pessoas desaparecidas aumentou cerca de 20% em um ano no Tocantins.
Em 2016, foram registrados 241 desaparecimentos em todo estado. Já no ano passado, foram 288 casos.
Os números fornecidos pela SSP mostram também que em 2016 foram 141 pessoas localizadas, já no ano passado foram 162.
Fonte: G1 - TV Anhanguera