A informação foi confirmada pelo conselheiro tutelar que acompanha o caso, Edson Silva. “Nós vamos levá-lo para a delegacia [ de Proteção à Criança e Adolescente] e tomar todas as providências cabíveis enquanto Conselho Tutelar. Ele será atendido pela equipe técnica também”, disse ao telefone.
Conforme o Portal Dia Online apurou para uma reportagem sobre o desaparecimento, C. R.B, de 12, tem histórico de violência psicológica dentro de casa. Depoimentos da assistente social Edmaura Cruz, que acompanha o menino no programa Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), antigo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e a coordenadora pedagógica da escola em que estuda, Regiane Calixto.
Informações desencontradas davam conta de várias versões para o sumiço na tarde de segunda-feira. A reportagem tentou contato com Edmaura para falar sobre o reencontro, mas, como ele está voltada para resolver, junto com o Conselho Tutelar, providências legais a respeito da criança, não atendeu.
A família também não atendeu.
Menino foi levado para Senador Canedo
A reportagem ligou para o Complexo 24 Horas, que funciona como um abrigo de passagem que atende crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, mas ninguém quis passar informações.
Crianças e adolescentes encontradas nas ruas são levadas pelo serviço de assistência social, por policiais e agentes da Guarda Civil Metropolitana, para o local. A proposta do Complexo é fortalecer o vínculo com a família de origem, bem como desenvolver com as crianças e adolescentes condições para a independência e autocuidado, mediante a concessão provisória de abrigo, alimentação, repouso, higienização, vestuário, aquisições de documentos pessoais, ações socioeducativas que possibilitem a reorganização de um novo projeto de vida.
No mesmo Complexo 24 horas, a Prefeitura desenvolve o SOS Criança, SOS Criança Desaparecida, Unidade de Referência Masculina e Unidade de Referência Feminina.
Fonte: R7