De acordo com a delegada da Polícia Civil, Cassandra Duarte, os dados significam “que a Secretaria de Segurança Pública, por meio dos seus órgãos, vem tentando mudar os protocolos de alimentação dos dados. Nem sempre os dados chegavam ao setor de alimentação pra fazer essa comunicação e transparência”, ressaltou.
Segundo ela, o perfil do desaparecidos é, na maioria, formado por idosos e crianças. “Por isso o número de encontro é muito alto, porque saiu da rotina e não foi nenhuma situação de crime”, explicou.
De certa forma, o número ainda apresenta um ponto positivo. É que em 2017 pessoas foram localizadas, atingindo uma proporção de 99,5% de pessoas localizadas em relação ao total de desaparecidos. Em 2016 essa realidade foi outra. Dos 74 desaparecidos, apenas 40 foram localizados.
Fonte: G1