Quatro casos foram registrados na DPPA entre a terça-feira, 5, e a quarta-feira, 13. O caso mais recente envolve um adolescente, de 15 anos. O pai de Henrique Ertel declarou que ele foi visto pela última vez na tarde do dia 12, comendo bergamotas no campo do Gressler, bairro onde residia. O jovem deixou um bilhete para a avó e em um trecho cita que "família é aquela que ajuda os parentes, dando a mão para quem tá caído no chão".
Jonathan Henrique Anhanha dos Santos, 23 anos, sumiu de casa, no bairro Battisti, no dia 10 de junho. A mãe disse que naquele dia o filho furtou uma TV, um celular e dinheiro do pai de um amigo e não foi mais visto. Os outros desaparecidos são Claudiomir da Silva, 36 anos, que segundo um familiar devia dinheiro a um traficante; e Michele Aline Bencke da Silveira Goulart, 36 anos. Ambos despareceram no mês de maio. Afora estes casos, seguem desaparecidos Marcelo Luiz Kist, que sumiu dia 29 de julho de 2013 e foi visto neste dia em Cambará do Sul; e um menor, que sumiu há cerca de 18 anos.
ONDE PROCURAR
O primeiro lugar onde procurar uma pessoa desaparecida é próximo ao local de desaparecimento. Pergunte a todos, aqueles que se encontram no local e aqueles que estão passando pelo local. Se for o caso, volte no dia seguinte, no mesmo horário do desaparecimento e repita novamente as mesmas perguntas, àqueles que se encontram no local e a aqueles que estão passando pelo local, se possível, leve uma fotografia da pessoa desaparecida e faça uma descrição das roupas que esta pessoa estava usando.
Se for durante um trajeto, faça e refaça o trajeto, perguntando a todos se têm alguma informação, pare e entre em todos os comércios, bares, postos de gasolina, etc no trajeto e pergunte a todos. Se for o caso, volte no dia seguinte, no horário do desaparecimento, e repita novamente todas as mesmas perguntas a todos.
Procure na casa de todos os seus parentes (sogros, tios, primos, etc,) mesmo daqueles mais afastados e peça ajuda deles para procurar. Fale com todos os amigos, de escola e de trabalho, e, de preferência, vá pessoalmente. No caso de crianças e adolescentes, explique seu problema e peça aos pais destas crianças ou adolescentes que interroguem seus filhos ao chegar em casa, e que informem imediatamente caso descubram alguma coisa.
Visite todas as delegacias de polícia, os hospitais, o corpo de bombeiros (e o resgate), o institutos médico legal de sua cidade ou das cidades do trajeto da pessoa desaparecida. Se não encontrar, registre o boletim de ocorrência informando às autoridades o desaparecimento da pessoa (não é necessário esperar 24 horas, o B.O. pode ser feito a qualquer momento).
Avise os órgãos de imprensa, televisões, rádios, jornais de sua cidade e de sua região.
Imprima cartazes com um telefone para contato ou denúncias, e espalhe por todos os locais movimentados de sua cidade e no trajeto efetuado pela pessoa desaparecida, nas escolas, fábricas, escritórios, rodoviárias, etc.
Faça o cadastro da pessoa desaparecida no Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, no endereço http://www.delegaciacnpd.org.
Fonte: Folha do Mate