“Considero que os funcionários estão motivados a participar desses esforços de capacitação dada a relevância do fenômeno criminal do tráfico de pessoas, seu impacto e a necessidade de contar com as melhores ferramentas para a investigação, o processo judicial, a sanção e luta contra a impunidade”, afirmou Mario Gómez, delegado para a violência contra meninos e meninas da Procuradoria Geral da Colômbia.
O projeto de capacitação, que se estenderá até 31 de dezembro, é realizado em parceria com o governo colombiano. O programa também tem apoio técnico e financeiro do Escritório de Vigilância e Luta contra o Tráfico de Pessoas do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Na plataforma virtual de aprendizado, os alunos podem rever etapas de investigação e normativas que enquadram o crime de tráfico de pessoas. O portal também dá acesso às jurisprudências mais relevantes sobre o tema e apresenta experiências específicas de diferentes países no enfrentamento dessa violação.
“Esta formação é muito interessante, pois oferece tanto o estudo conjunto, em coordenação interinstitucional, como o estudo comparado com outros países e a inter-relação das condutas criminais do tráfico de pessoas com outros crimes de alto impacto”, avalia o magistrado auxiliar do Conselho Superior da Magistratura da Colômbia, Luis Gabriel Londoño, um dos estudantes do curso.
Além de assessorias acadêmicas e técnicas, outro recurso do espaço online é o laboratório chamado Second Life, uma ferramenta de simulação 3D que permite aos alunos criar um personagem envolvido num caso hipotético de tráfico. A situação será baseada nos contextos reais do crime em cada país. O modelo permitirá resolver a ocorrência por meio de um avatar que poderá ir à cena do crime, coletar testemunhos e participar de um julgamento virtual.
Outra atividade prevista é a realização de uma audiência simulada em Bogotá, que terá a participação presencial de alguns dos alunos.
Fonte: Organização das Nações Unidas do Brasil