Quarta, 24 Janeiro 2018

Mais de mil pessoas desapareceram em Curitiba em 2017

Em 2017, Curitiba registrou 1.071 casos de pessoas desaparecidas, dos quais 747 foram localizadas – cerca de 70% do total. Os casos de desaparecimento ficam sob responsabilidade, na capital, de uma unidade especializada: a Delegacia de Proteção à Pessoa.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Jaime da Silva Luz, é importante que as famílias saibam como proceder. “Tão logo aquele ente familiar tenha uma atitude que destoe do comportamento diário, a família deve fazer o registro. Não há tempo de espera, não há prazo”, explica, afirmando que o registro pode ser feito assim que constatado o desaparecimento, com a descrição da pessoa.

O delegado ainda ressalta que os familiares não devem omitir informações. É importante informar os hábitos da pessoa, suas vestimentas ao ser vista pela última vez, se tinha celular. “Se toma medicamento, se tem algum tipo de doença, mental ou física. A família, ou quem quer que faça o registro, não deve omitir nada, não deve deixar de registrar achando que aquela informação não vai interessar à polícia”, lembra.

Jaime Luz conta que 30% dos desaparecimentos são de adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos. A maioria dos casos solucionados também envolvem pessoas nesta faixa etária. “O restante, os outros 70%, são pessoas acima de 18 pessoas, masculinos e femininos. Adultos e idosos”, conta.

O Boletim de Ocorrência pode ser feito tanto na unidade especializada quanto nas delegacias que ficam nos bairros. Em caso de desaparecimento, a orientação é procurar a polícia imediatamente.

A Delegacia ainda publica nas redes sociais, fotos e informações dos desaparecidos, para que a população possa ajudar na divulgação.

 

Fonte: Paraná Portal

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