A Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) da Polícia Civil registrou em 2017 mais de mil boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas. Em média, 70% dos casos foram solucionados. Entretanto, para que a busca tenha êxito, os policiais da DPP orientam a população a como proceder para ajudar a investigação.
“É importante que não haja omissão de informações, todos os detalhes são extremamente essenciais e mantidos em sigilo sempre”, enfatiza o delegado da DPP, Jaime da Silva Luz.
Abaixo, as orientações da DPP:
Informe a polícia o quanto antes
Diferentemente do que muitas vezes é divulgado, não é necessário esperar um ou dois dias para informar um desaparecimento à Polícia Civil. Dependendo da rotina da pessoa, 30 minutos de atraso já representa um problema, na avaliação da equipe da DPP.
Qualquer delegacia
Também não há necessidade de se buscar necessariamente uma delegacia especializada para registrar o Boletim de Ocorrência do desaparecimento. Todas as unidades da Polícia Civil estão integradas ao sistema de desaparecidos.
Dados completos
Para registrar o Boletim de Ocorrência de desaparecimento, a família precisa levar à polícia dados completos da pessoa a ser buscada.
Fotografia
É fundamental a polícia ter acesso a uma foto nítida e o mais atual possível da pessoa desparecida, tanto para a investigação, quando para a inclusão na lista de desaparecidos no site da Polícia Civil e em cartazes.
Não omita informações
É essencial que a família não omita informações da pessoa desaparecida à polícia. Todos os detalhes são extremamente importantes na investigação. Lembrando que essas informações são mantidas em sigilo, usadas apenas para o trabalho de busca.
Rotina do desaparecido
É importante também dar informações claras aos policiais dos locais que a pessoa desaparecida frequenta, horários e rotina que ela costuma ter.
Criança
Se encontrar uma criança sozinha, o melhor a fazer é entregá-la a uma autoridade policial ou ao Conselho Tutelar. Quanto menos tempo a criança passar desacompanhada, menos riscos ela corre.
Redes sociais
Redes sociais, como o Facebook, ajudam a divulgar os casos de desaparecimento de forma rápida, mas a filtragem das informações repassadas deve ser intensa. A ação deve ser consciente para que alguns comentários mal intencionados não atrapalhem as investigações
Fonte: Gazeta do Povo