Mas se acontecer, uma das maneiras de amenizar a situação é colocar pulseirinhas de identificação. Além disso, são distribuídos panfletos com informações de ações em caso de desaparecimento.
A iniciativa é da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, através da 2ª Delegacia Regional de Joinville, em parceria com a ONG Movimento Catarinense de Busca pela Criança Desaparecida, que nasceu em 2004.
No ano passado a campanha passou pelo litoral norte, mas este ano alcançou também Balneário Camboriú, Itapema, Barra Velha e Bombinhas. Na sexta-feira (12) a distribuição de pulseirinhas aconteceu na praia central, no sábado na Meia Praia e no domingo em Barra Velha.
“Só nestes três locais distribuímos 3700 pulseirinhas”, comentou o autor do projeto, o policial Renato Carneiro do Amaral, que faz parte da ONG de busca por desaparecidos.
O público foi tão receptivo que a campanha retornará a Balneário Camboriú.
“Não sabemos a data exata, mas será antes de março”, disse o policial.
Eles realizam a atividade sempre aos finais de semana, de sexta a domingo.
“A pulseirinha desperta nos pais esse cuidado maior. É isso que queremos”, comentou Amaral.
A campanha começou dia 22 de dezembro. Desde então já caminharam mais de 35 mil quilômetros e já distribuíram mais de 11 mil pulseirinhas e panfletos.
A ONG - A ONG Movimento Catarinense de Busca Pela Criança Desaparecida mantém o site criancadesaparecida.org, onde disponibiliza um banco de dados com as fotos de crianças desaparecidas, bem como a data do desaparecimento e o local.
A ONG já ajudou diversas famílias a reencontrar seus filhos e objetiva desenvolver projetos e implementar ações que despertem na sociedade a solidariedade e proteção às crianças vítimas dessa violência.
Os materiais da campanha e as atividades da ONG são financiadas por meio de parcerias com a iniciativa privada. A Polícia Civil disponibilizou uma Unidade Móvel para a realização da Campanha.
No quadro de fotos da ONG está o menino Ícaro Alexandre Pereira de Lima Rocha, de Balneário Camboriú, desaparecido em 9 de fevereiro de 2016 quando tinha 7 anos.
Dicas da campanha - Ensine à criança o seu nome completo, nome dos seus responsáveis, seu endereço, telefone e referências. Mas, se houver dificuldades para memorizar, faça ela utilizar pulseiras de identificação com o nome dos pais e telefone;
- Oriente a criança a não aceitar presentes, alimentos e caronas sem seu consentimento;
- Sempre acompanhe as crianças ao banheiro público. Se não puder, peça a alguém de confiança;
- Não tire os olhos da criança. Se alguém adulto desconhecido aproximar-se, acompanhe ainda mais atentamente;
- Evite lugares muito lotados;
- Em locais com piscina, redobre os cuidados;
- Em caso de se perder da criança, procure rapidamente um agente público devidamente identificado.
Fonte: jornalpágina3 balneáriocamboriú