Segunda, 04 Dezembro 2017

Corpo de jovem transexual desaparecida é encontrado em Florianópolis

Informação foi confirmada pelo IML. Júlia Volp, de 20 anos, havia sido vista pela última vez fazendo programa sexual na quarta-feira (29).

O corpo da transexual Júlia Volp, de 20 anos, foi encontrado na tarde desta segunda-feira (4) em Florianópolis. A identidade dela foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML), que faz o exame cadavérico. O corpo foi encontrado no bairro Ingleses, no Norte da Ilha, local onde ela foi vista pela última vez, na quarta-feira (29).

Júlia, natural de Morro da Fumaça, no Sul do estado, é transexual desde os 12 anos, conforme a Polícia Civil. Ela tem o nome de identidade de Jean Bruch e estava sem nenhum documento no momento do desaparecimento.


De acordo com o delegado Wanderley Redondo, da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas, o corpo foi encontrado por volta das 13h, próximo do ponto onde ela ficava para fazer programas sexuais.


O caso agora está com a Delegacia de Homicídios da Capital. O delegado Ênio de Matos afirmou que o corpo tem sinal de ferimento por faca.


Ida a Florianópolis
Conforme Bruno, namorado dela há 2 anos que pediu para não ter o sobrenome divulgado, a jovem trabalhava com comércio online de sandálias, mas tinha ido a Florianópolis para fazer programas sexuais e juntar dinheiro.


"No dia 21 de novembro, a Júlia tinha ido para a Itália, onde ia trabalhar lá. Só que ela foi barrada no aeroporto porque a agência que tinha a levado não pagou o hotel. Depois disso ela voltou pro Brasil e ficou na minha casa. Ela queria juntar mais dinheiro para voltar para a Itália, era o sonho dela", disse Bruno.

No dia 28 de novembro, a mala de Júlia, que havia ficado presa no aeroporto voltou para a casa do namorado, contou Bruno. "Ela me disse que ia pra Florianópolis assim que a mala chegasse. Eu falei para ela não ir. Toda vez que ia era incomodação, às vezes não rendia bem. Mas a Júlia é assim, quando ela bota alguma coisa na cabeça, ninguém mudava de ideia", relatou.


A jovem teria viajado com uma amiga ainda na quarta-feira (29) para Florianópolis. Segundo o namorado, ela foi para a casa de uma pessoa que gerenciava os programas na Vargem do Bom Jesus, deixado as malas em um quarto, e na sequência teria ido a um ponto de prostituição nos Ingleses.


"A amiga dela contou que um homem, que estava a pé, chamou e pediu para fazer o programa. Ele teria ido andando na frente e ela um pouco mais atrás. Depois a amiga não viu mais. Ali naquela região é comum eles fazerem programas no matagal, quando não querem pagar motel", disse o namorado.


"Eu tinha insistido para ela não ir. Eu disse que Florianópolis estava perigosa. Fiquei sabendo do caso daquela trans que foi morta nos Ingleses", conta o namorado, rerefindo-se a Jennifer Celia Henrique, 38 anos, conhecida como Jenni, assassinada a pauladas dentro de uma construção nos Ingleses.


Dik Greison Isidoro da Silva, de 22 anos, foi preso e confessou ter matado pois "ela teria ameaçado contar para outras pessoas que eles tiveram relações sexuais".

Fonte: G1 Santa Catarina 

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