"No Tocantins as estatísticas de violências (assédio, estupro, feminicídio, suicídios, tráfico de mulheres) estão alcançando índices enormes. Não temos uma Secretaria que trate dessa questão social, nem em âmbito estadual, tampouco nos municípios, dentre esses, a capital Palmas", ressalta a professora da Universidade Federal do Tocantins, Gleys Ramos, uma das organizadoras da atividade.
De acordo com a presidenta da Casa 8 de Março, Bernadete Ferreira, além de denunciar as violências que as mulheres sofrem diariamente, também será um momento de partilha e troca de experiências. "Nesse sentido, convocamos as mulheres para um ato unificado. Tocantinas e tocantinenses, venham marchar juntas contra todos os tipos de violências destinadas as mulheres", ressalta a organizadora.
A organização orienta que as pessoas que queiram participar levem velas (grossas e finas), flores, lenços, atabaques, pandeiros, tambores, berimbaus, cartazes ou cartolinas e pincéis. "Traga sua voz, seu grito, sua irmã, sua mãe, sua amiga. Traga você! Traga seu grito. Traga sua voz! Venha lutar por sua vida", enfatiza a professora Gleys Ramos.
Apoio
Movimentos, coletivos, organizações, entidades e instituições públicas apoiam e ajudam a construir o ato, entre elas: Casa 8 de Março, AMB, Fórum Estadual de Mulheres, Defensoria Pública Estadual, DEAM Grupo de Capoeira Angola - Cadê Salomé/Palmas, Coletivo Feminista Kely Moreira , Coletivo de Mulheres Negras e Populares, COMSAUDE,Comissão Nacional da Mulher Jornalista da Fenaj e Sindjor/TO, Movimento de Mulheres Negras do Tocantins - ALAGBARA REDE FULANAS, NEDiG/UFT, Instituto Padre Josimo/UFT, Terças Feministas/UFT, CDHP.
Fonte: Primeira Página.