"Desde que eu acordo, eu abro os olhos e penso na Cinthia. Antes de dormir é nela que eu penso. Não fico chorando porque a gente não pode ficar chorando, mas lembro dela o tempo inteiro".
Este é o relato da dona de casa Cristiana Batista da Gama, de 34 anos, que há 379 dias sofre com o desaparecimento da filha de 12 anos. Cinthia da Gama Pereira saiu de casa às 11h do dia 5 de outubro de 2016 para buscar o irmão de 10 anos na escola, no Vale do Sinai, bairro Cidade Nova, Zona Norte, e nunca mais foi vista pela família.
Cinthia é a primogênita e única mulher entre cinco irmãos. A mãe descreve a filha como uma criança alegre e carinhosa. "Cinthia é uma daquelas crianças amorosas, que escreve cartas, que brinca com os irmãos. Nunca tive trabalho na escola, ela sempre ganhava parabéns dos professores", disse a dona de casa.
Dias após o desaparecimento, as colegas de escola disseram que Cinthia reclamava que um homem conhecido como "Peixe" a seguia na rua. Na época, a Polícia prendeu o suspeito para prestar depoimento, mas nada foi provado. De lá pra cá, apenas trotes.
O desaparecimento
O trajeto entre a casa e a escola do irmão tem cerca de 500 metros numa rua reta com residências e comércios. Mas, apenas um adolescente de 14 anos afirmou ter visto Cinthia próxima à unidade educacional. De acordo com os pais, o jovem relatou que viu a menina no caminho já perto da escola, falou com ela e seguiu.
Outro menino disse ter visto Cinthia ser colocada a força num Gol de cor preta. "Eu passei por ele quando fui até a escola atrás dos meus filhos, o semblante dele era muito tranqüilo. Ninguém que tenha presenciado o que ele diz ficaria tão calmo", contesta a mãe.
Pais criticam a polícia
Os pais questionam os procedimentos adotados durante as investigações e a falta de comunicação da Polícia com a família. Na época do desaparecimento, amigos e parentes fizeram manifestações para pressionar as buscas por Cinthia.
Eles generalizaram minha filha, porque tem menina que foge de casa, pai que estupra a filha, mas nem toda família é assim. A Polícia perdeu muito tempo investigando nós dois em vez de ir atrás dela", desabafou a mãe. “Eles ignoram um pouco, parece que já deram por esquecido. A Polícia acha muito rápido quando tem uma câmera que aponta quem fez, mas ali não tinha nenhuma” disse o pai.
A delegada da Delegacia Especializada em Proteção a Criança (Depca), Juliana Tuma, disse que o caso foi enviado à Justiça. “Não foi por falta de esforço. Nossa equipe inteira ficou engajada e frustrada. Mas nada impede que o caso seja reaberto caso haja nova informação”, concluiu."Desde que eu acordo, eu abro os olhos e penso na Cinthia. Antes de dormir é nela que eu penso. Não fico chorando porque a gente não pode ficar chorando, mas lembro dela o tempo inteiro".
Este é o relato da dona de casa Cristiana Batista da Gama, de 34 anos, que há 379 dias sofre com o desaparecimento da filha de 12 anos. Cinthia da Gama Pereira saiu de casa às 11h do dia 5 de outubro de 2016 para buscar o irmão de 10 anos na escola, no Vale do Sinai, bairro Cidade Nova, Zona Norte, e nunca mais foi vista pela família.
Cinthia é a primogênita e única mulher entre cinco irmãos. A mãe descreve a filha como uma criança alegre e carinhosa. "Cinthia é uma daquelas crianças amorosas, que escreve cartas, que brinca com os irmãos. Nunca tive trabalho na escola, ela sempre ganhava parabéns dos professores", disse a dona de casa.
Dias após o desaparecimento, as colegas de escola disseram que Cinthia reclamava que um homem conhecido como "Peixe" a seguia na rua. Na época, a Polícia prendeu o suspeito para prestar depoimento, mas nada foi provado. De lá pra cá, apenas trotes.
O desaparecimento
O trajeto entre a casa e a escola do irmão tem cerca de 500 metros numa rua reta com residências e comércios. Mas, apenas um adolescente de 14 anos afirmou ter visto Cinthia próxima à unidade educacional. De acordo com os pais, o jovem relatou que viu a menina no caminho já perto da escola, falou com ela e seguiu.
Outro menino disse ter visto Cinthia ser colocada a força num Gol de cor preta. "Eu passei por ele quando fui até a escola atrás dos meus filhos, o semblante dele era muito tranqüilo. Ninguém que tenha presenciado o que ele diz ficaria tão calmo", contesta a mãe.
Pais criticam a polícia
Os pais questionam os procedimentos adotados durante as investigações e a falta de comunicação da Polícia com a família. Na época do desaparecimento, amigos e parentes fizeram manifestações para pressionar as buscas por Cinthia.
Eles generalizaram minha filha, porque tem menina que foge de casa, pai que estupra a filha, mas nem toda família é assim. A Polícia perdeu muito tempo investigando nós dois em vez de ir atrás dela", desabafou a mãe. “Eles ignoram um pouco, parece que já deram por esquecido. A Polícia acha muito rápido quando tem uma câmera que aponta quem fez, mas ali não tinha nenhuma” disse o pai.
A delegada da Delegacia Especializada em Proteção a Criança (Depca), Juliana Tuma, disse que o caso foi enviado à Justiça. “Não foi por falta de esforço. Nossa equipe inteira ficou engajada e frustrada. Mas nada impede que o caso seja reaberto caso haja nova informação”, concluiu.
Fonte: acritica