Um grupo de familiares e amigos de uma menina de quatro anos que desapareceu no Bairro Aerolândia fechou duas faixas da Avenida Raul Barbosa por 40 minutos nesta quarta-feira (29). Motoristas que trafegavam no sentido Bairro Aldeota enfrentaram engarrafamento por quilomêtros.
Conforme os manifestantes, a comunidade encontra-se revoltada com o desaparecimento e realizou o protesto com o objetivo de cobrar justiça das autoridades competentes que investigam o caso.
O movimento teve início por volta das 17h50, horário que o tráfego aumenta na região, e terminou às 18h30, com a liberação das duas faixas
Desaparecimento.
Policiais de diversos batalhões, usando cães e helicóptero, fazem buscas pela menina desde a noite de segunda-feira no matagal do Parque Ecológico do Cocó, que fica a metros de distância do ponto onde a menina desapareceu.
Segundo a mãe, a menina brincava perto de casa com outras crianças quando sumiu. "Eu não sei o que houve. Estava em casa quando chegaram dizendo que alguém tinha levado minha filha. Quero que a polícia continue com as buscas. Minha filha deve estar em algum lugar", disse, emocionada.
Depoimentos
Um deficiente físico foi ouvido pela Delegacia de Combate Exploração à Criança e Adolescente (Dececa) nesta quarta-feira (29) nas investigações do desaparecimento da menina Débora Lohany de Oliveira, mas, no momento, não é suspeito do crime. A menina de quatro anos sumiu na noite de segunda-feira (27) das proximidades de casa, na Rua Alecrim, próximo à Avenida Raul Barbosa, no Bairro Aerolândia.
Moradores do bairro disseram à polícia que um homem com apenas um braço se aproximou, conversou com ela e, em seguida, a levou. A mãe da menina disse ao G1 na manhã desta quarta que desconfia de um pedinte que andava pela região, por isso, ela voltou à Dececa na manhã desta quarta e não reconheceu o deficiente físico que foi levado à delegacia nesta manhã. Ao menos duas pessoas com essas características, homem sem um dos braços, e morador da região foram ouvidas e descartadas como suspeitas.
Fonte: G1