De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), nos últimos três anos, Pernambuco manteve uma média de sete desaparecimentos por dia. Ao todo, foram contabilizados 2.804 e 2.858 casos em 2014 e 2015, respectivamente, no Estado.
O gestor da Delegacia de Desaparecidos e de Proteção à Pessoa (DDPP) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Diego Acioli, desmente a crença de que é preciso esperar 24 horas para registrar o desaparecimento de uma pessoa em uma delegacia.
Contudo, ele orienta que antes de procurar a polícia familiares e amigos do desaparecido devem entrar em contato com pessoas mais próximas para tentar achar quem está sumido. “Feita essa primeira busca e não tendo sucesso, deve-se ir a uma delegacia mais próxima e registrar o caso”.
De acordo com a Acioli as redes sociais têm sido importantes aliadas nas buscas de desaparecidos. “Porém, as informações básicas, como a roupa que a pessoa estava usando, onde foi vista pela última vez e com quem, são essenciais para nos ajudar no início das investigações”, comentou.
Ainda segundo o delegado, entre os casos mais comuns no Recife estão os de crianças e pessoas com deficiência mental. “É importante nunca deixar estas pessoas sozinhas. Elas também sempre devem portar um cartão com dados dos responsáveis, como endereço e telefone”, orienta Acioli.
Encontrados
Outro dado que chama atenção é o fato de, oficialmente, terem sido encontrados apenas 19% dos desaparecidos em Pernambuco, em 2016. Ou seja, dos 2.874 sumidos nos 12 meses do ano, somente 562 foram achados pela polícia.
Fonte: JORNAL DESTAK