A estimativa da ONG “International Centre for Missing & Exploited Children” (ICMEC) é de que oito milhões de crianças por ano são registradas como desaparecidas ao redor do mundo. No Brasil, os números chegam a 50 mil. "Nosso objetivo é chamar a atenção também da população desses países para o problema. A classe médica pode ajudar bastante, através de ações de cidadania e de atuação humanitária. Toda criança, em algum momento, vai precisar ir ao pediatra ou ao serviço de urgência", defendeu Paiva.
O representante do CFM apontou diversos problemas do Brasil que impedem a busca imediata da criança. Paiva chamou atenção que no país não há um registro de identificação único o que, segundo ele, facilita muito o rapto. Ele defendeu uma conferência mundial para tratativas sobre o assunto e expôs dados sobre o Alerta Amber.
O dirigente da Guatemala, Arturo Quevedo, relatou que no país há uma grande discussão sobre adoções e relatou problema semelhante: “milhares de crianças, principalmente indígenas, são roubadas e registradas com facilidade. Muito se discutiu nos últimos seis anos sobre essa prática. É importante reconhecermos esse problema e a Confemel continuar propondo soluções”.
O evento, que se estende até esta sexta-feira (25), pode ser acompanhado ao vivo pelo link - http://bit.ly/2fVOUt
Fonte: Portal Médico