Segundo a delegada Thalita Feitosa, da Divisão de Atendimento ao Adolescente, ao notar a ausência da uma pessoa, os familiares devem, imediatamente, procurar a delegacia mais próxima. “Não precisa esperar 24 horas para fazer o registro”, afirma a delegada.
De acordo com Nilsa Leão, assistente social da Data, os atendimentos feitos na unidade mostram que os desaparecimentos estão quase sempre ligados a três fatores: conflitos familiares (envolvendo problemas sexuais), relacionamentos amorosos e dependência química.
A Data dispõe de duas psicólogas e duas assistentes para atender a família na fase de investigação, e a criança ou adolescente, quando for localizado. Logo após o registro de desaparecimento é feito um comunicado às demais autoridades no estado, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Rodoviária Estadual, e ainda à Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), aos portos e ao Terminal Rodoviário.
“Sempre pedimos para os familiares nos darem foto atualizada da criança e do adolescente desaparecido. Com a autorização deles, começamos a divulgação e distribuímos informações para estes pontos estratégicos, a fim de coibir uma possível fuga”, explica a delegada Thalita Feitosa.
Pela rede social Facebook, o Serviço de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes (Silcade), vinculado à Data, disponibiliza as fotos junto com informações. “Já tivemos grandes resultados com isso. Às vezes, a própria pessoa desaparecida manda mensagem por lá pra dizer que está bem, ou então pessoas dão dicas do paradeiro”, acrescenta a delegada.
Fonte: G1